11/12/2008

POESIA

CON RAZÓN O SIN RAZÓN

Ó tu, que do Apóstolo
Tomaste a graça
Que é que te passa
Pra que tanto te regozijes
Em apupos tão felizes
Que não passam de arruaça?

Pobre de ti!
Tanto festim a mim parece
Mais um embalo
Cuja empáfia carece
Escoar pelo ralo

Vamos, te apresses
Despencas do feitiço
Deste sexto piso
E aos infernos desces
Feito um proscrito

Vás ao Caronte, Paulo
E, feito nós, levas os gritos
Dos teus filhos aflitos
Lava as feridas naquele ralo
E então voltas de lá

Somente então
Terás a bença
Desta Fênix ressurgida,
Da Segunda Divisão
Com seis rodadas de antecedência

Con razón o sin razón
El Coringa tiene siempre razón!
Por isto gravas no coração
O que em tu´alma escrevo:
Quem nasce cervo
JAMAIS será Gavião!

Um comentário:

PINGONOÍ disse...

Corinthiano, guerreiro, dá o sangue, o suor, seus delirios são reais e sua glória devaneios.Essa febre que me encendeia, me perguntam, porquê? Não sei, nasci assim